quarta-feira, janeiro 30, 2008

A velha técnica do autorama (ou para motivá-los a tentar usar a cabeça)

Diversas vezes na minha vida me deparei com um grave problema na era da dependência tecnológica: o defeito na porra do computador. Pois é, creio que este mal esta presente na vida da maioria dos cidadão de bem. A segunda merda é: quem faz um serviço decente na porra do computador?

Baseado nestas duas premissas, a pouco tempo comecei a desenvolver técnicas de maquiar e/ou consertar os defeitos do micro. A última foi agora a pouco, baseado na milenar sabedoria da "oxidação dos carrinhos e pistas de autorama". Acredite, é real e a descreverei nos próximos parágrafos.

Pra variar, de uma hora pra outra o PC não quis ligar. Tento abri-lo e observar algum contato que esteja solto, algum fio que esteja cortando corrente, algum mau contato... Enfim, dessa vez nada. Bueno, terei que pedir auxílio aos universitários, pensei eu. Liguei para um amigo e descrevi o ocorrido. Logo, ele disse que havia 90 por cento de chance do problema ser na memória do desgraçado. Mais 100 pilas de graça, que bosta!

Mas não me entreguei para os homens de jeito nenhum! Resolvi tirar a memória e recolocá-la. Óbvio que não tive êxito. Foi então que a velha técnica do autorama chegou até mim. Lembro-me que quando tinha o meu autorama do Ayrton Senna, sempre a pista e o ponto de contato do carrinho oxidavam, fazendo com que ao apertar o botão o carrinho não andasse nada. Quando isto acontecia, eu pegava uma lixa ou uma simples borracha de apagar lápis, passava em ambos os pontos de contato e o carrinho voltava a andar.

Como não tinha borracha e nem lixa, bati na porta do meu vizinho de porta, interrompi uma possível foda que ele e a mulher estavam tendo e consegui a tal borracha faber castel. Retornei ao meu humilde AP, passei a borracha, reinstalei a memória e advinhem! Sim, o computador perdeu mais uma e o vendedor medíocre das lojas de micro perdeu a comissão de venda em cima da memória que eu teria que comprar. Funcionou, não é incrível!

Moral da história: Todos podemos ser professores de hardware do senac. É só usar a cabeça ou brincar de autorama.